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Projeto Uma Mente Diferente disseminou informações sobre o TEA para toda comunidade escolar
 
Com o objetivo de capacitar os professores para ensinarem os estudantes com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o município de Céu Azul, no Oeste do Paraná, desenvolveu o projeto Uma Mente Diferente, que aprimora o ensino de alunos de nove escolas do município e dissemina informações sobre o autismo para toda a comunidade escolar.
 
A inclusão de crianças com o TEA nas escolas de ensino regular é um desafio para a gestão pública municipal. Nos últimos anos, constatou-se na cidade um aumento de matrículas escolares de alunos com autismo. Para que esses estudantes não tenham o seu processo de aprendizagem prejudicado, as instituições de ensino precisam capacitar todos os funcionários. Assim, poderão respeitar e atender melhor as especificidades e singularidades de cada indivíduo.
 
“O projeto iniciou pela capacitação pedagógica com especialistas na área. Além disso, tivemos uma roda de conversa com os pais e também com os alunos, para que eles compartilhassem as suas experiências e contassem como funciona a mente dos seus filhos”, explicou a Secretária de Educação de Céu Azul, Josiane Ines Hoger. 
 
Em 2022, a iniciativa beneficiou alunos das escolas da Rede Municipal de Ensino e ajudou pais e mães a entenderem mais sobre o TEA. “A Secretária de Educação me fez o convite para participar do projeto e compartilhar um pouco da minha história. Além de ser mãe, também sou psicóloga e já atuei na área. Eu precisei passar por um processo de gestar esse luto, porque ninguém sonha em ter um filho autista. A primeira questão da iniciativa é quebrar esse paradigma, aceitar, integrar, acolher e dizer ‘está tudo bem’. Em questão de 20 dias, recebi o diagnóstico do meu filho, procurei ajuda e não negligenciei. Mas falar sobre o TEA abertamente foi muito difícil e o projeto me auxiliou com isso”, afirmou Jane Piati Korp, mãe de um aluno da Rede Municipal. 
 
Depois da realização da iniciativa, foi possível perceber uma acolhida diferente dos professores e funcionários com os alunos. “Eles passaram a entender que não é uma birra, que vai além disso. Os colaboradores estão mais empáticos e foi possível perceber essa mudança nitidamente”, concluiu Jane. O custo do projeto foi de R$ 5 mil para compra de lanches. 
 
Os bons resultados garantiram ao projeto o Troféu PGP-PR 2022, uma das premiações mais importantes desse segmento no país. Saiba mais sobre essa iniciativa no Banco de Projetos da premiação

Ouça o áudio:

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